Você já chamou alguém recém formado em Direito de “doutor”? Para o advogado Francisco de Assis e Silva JBS, ainda que essa expressão possa se adequar em alguns casos, não são todos os advogados que podem ser considerados doutores, sabe por quê? Ora, esse título só é entregue aos que possuem a certificação daquele que tem a capacidade de ensinar.
Neste artigo, você compreenderá mais a respeito dessa questão, de modo que consiga se referir a alguém do modo correto. Portanto, se esse assunto é do seu interesse, vale a pena ler o texto até o final e aumentar o repertório de adjetivos que devem e não devem ser usados com as pessoas em seus diversos ambientes de trabalho. Vamos lá?
O que significa “Doutor”
Conforme comenta o advogado Francisco de Assis e Silva JBS, o termo “doutor” remete àquele que tem capacidade de ensinar, ou seja, mestre no assunto. Normalmente, algumas pessoas são conhecidas como doutoras em suas profissões após um certo período de estudos em uma área específica, como por exemplo: professores, médicos, advogados, etc.
Quando surgiu a expressão
Mas você já parou para se perguntar quando essa expressão começou a ser utilizada? Resumidamente, o termo “doutor” teve origem ainda no século XI, na Europa. Lá, muitos homens dedicavam a sua vida aos estudos da Teologia e da Filosofia, e por isso, eram reconhecidos como mestres no assunto. Com o passar do tempo, o termo foi entregue às pessoas que também se dedicavam a uma área específica.
Por que não chamar um recém formado em Direito de “Doutor”
E agora que você já reconhece que esse termo deve ser usado apenas com pessoas que possuem um grande nível de conhecimento em uma área, deve compreender que não são todos os recém formado em Direito — ou em nenhuma outra área — que deve receber esse título, pois conforme explica Francisco de Assis e Silva JBS, como recém formado e graduado, os seus aprendizados não chegaram ao fim, você não concorda?
Por isso, na hora de se referir a alguém como “doutor”, o ideal é que você reconheça o nível de profissão da pessoa formada, ou, que pelo menos não saia por aí agregando palavras na formação de ninguém, pois isso não é correto e nem deve ser incentivado chamar alguém por algo que ela não é — ainda que não haja nenhuma lei que impeça esse tipo de situação.
Aplique esse método com os médicos
Inclusive, o mais sensato é que você evite chamar alguns médicos de doutores, pois em alguns casos, eles não são. Dessa forma, conforme comenta o Dr. Francisco de Assis e Silva JBS, ficará muito mais simples reconhecer e valorizar o esforço daqueles que se dedicaram completamente em estudos mais específicos ao longo de suas vidas, e adjetivá-los de maneira justa e correta, sem que haja qualquer problema.