Para o advogado Eduardo Augusto da Hora Gonçalves, a relação entre médicos e pacientes é baseada em uma confiança fundamental. Os pacientes buscam atendimento médico com a expectativa de receber cuidados de qualidade e, em troca, os médicos assumem a responsabilidade de prestar os melhores cuidados possíveis. No entanto, como em qualquer profissão, erros e negligências podem ocorrer, levando a consequências adversas para os pacientes. É nesse contexto que entra em cena a responsabilidade civil médica, um campo essencial para garantir a qualidade e a segurança no cuidado à saúde. Continue lendo para saber mais.
O que é responsabilidade civil médica?
A responsabilidade civil médica refere-se à obrigação legal de que os profissionais de saúde têm de responder por danos causados aos pacientes em ocorrência de atos ou omissões no exercício da prática médica. Ela abrange uma ampla gama de situações, desde diagnósticos equivocados, erros respiratórios, administração de medicamentos até a falta de obtenção do consentimento informado.
Portanto, como comenta o intermediário da lei Eduardo Augusto da Hora Gonçalves, o objetivo fundamental da responsabilidade civil médica é garantir que os pacientes tenham meios legais para buscar o tratamento em caso de negligência ou má prática médica. Além disso, ela também serve como um mecanismo de incentivo para que os profissionais de saúde atuem de maneira cuidadosa e diligente, promovendo qualidade e segurança nos cuidados de saúde.
Princípios da responsabilidade civil médica
Dessa maneira, como aponta o advogado formado pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, Eduardo Augusto da Hora Gonçalves, existem alguns princípios básicos que regem a responsabilidade civil médica. Vamos analisá-los brevemente:
- Dever de cuidado: Os médicos têm o dever de fornecer cuidados de acordo com os padrões estabelecidos pela profissão médica. Isso envolve seguir os protocolos treinados, diagnosticados corretamente, prescritos medicamentos apropriados e informados aos pacientes sobre os riscos e benefícios dos tratamentos.
- Violação do dever de cuidado: Se um médico não cumprir o dever de cuidado, ou seja, agir de forma negligente, imprudente ou incompetente, e isso resultar em danos ao paciente, ele pode ser considerado legalmente responsável pelos danos causados.
- Causalidade: É necessário estabelecer uma relação de causa e efeito entre a conduta negligente do médico e os danos sofridos pelo paciente. Isso significa que os danos devem ser uma consequência direta da má prática médica.
- Compensação: A responsabilidade civil médica visa fornecer compensação financeira aos pacientes que protegem danos devido à negligência médica. A compensação pode incluir despesas médicas, perda de renda, dor e sofrimento, entre outros.
Importância da responsabilidade civil médica
A responsabilidade civil médica, como indica Eduardo Augusto da Hora Gonçalves, desempenha um papel fundamental na garantia da qualidade e segurança no cuidado à saúde. Vejamos algumas razões pelas quais é tão importante:
- Proteção dos pacientes: A responsabilidade civil médica assegura que os pacientes tenham um meio legal de buscar a reparação por danos sofridos devido a erros médicos. Isso ajuda a protegê-los contra práticas negligentes e incentiva os médicos a prestarem cuidados de alta qualidade.
- Melhoria contínua da prática médica: Quando um médico é responsabilizado pela má prática, isso pode levar a um processo de aprendizado e melhoria contínua. Os erros cometidos podem servir como lições valiosas para evitar que se repitam no futuro.
- Transparência e prestação de contas: A responsabilidade civil promove a transparência e a prestação de contas no sistema médico de saúde. Os médicos são incentivados a comunicar abertamente os erros, o que permite que sejam investigados e corrigidos, evitando assim danos futuros.
- Confiança do público: A existência de um sistema efetivo de responsabilidade civil médica ajuda a fortalecer a confiança do público no sistema de saúde. Os pacientes se sentem mais seguros ao saber que podem optar por responsabilizar os médicos por má prática e que eles serão protegidos em caso de danos.
Por fim, como pontua Eduardo Augusto da Hora Gonçalves, é evidente que a responsabilidade civil médica desempenha um papel fundamental na garantia da qualidade, segurança e confiança no cuidado à saúde. Ela protege os direitos dos pacientes, incentiva a melhoria contínua da prática e promove a transparência e a prestação de contas médicas. É essencial que tanto os médicos quanto os pacientes estejam cientes dos princípios e controle da responsabilidade civil médica, a fim de promover uma prática médica responsável e de alta qualidade.